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domingo, 15 de fevereiro de 2015

VAMOS FALAR DE FALTA DE ÁGUA PARTE 02

Então gente, vamos continuar nosso debate sobre a falta de água e agora citando as soluções que podem ser feitas para minimizar e até resolver o problema.

De antemão, gostaria de dizer que nós temos bastante água em nosso país, mas, o grande problema nos grandes centros, é a qualidade dessa água e a qualidade do tratamento que é dado aos efluentes. Há uma grande quantidade de rios, riachos que cruzam as grandes cidades, mas, por uma questão de falta de visibilidade política e da própria população em geral que não tem educação preservacionista, a grande maioria desses rios recebem, por dia milhões de litros de esgoto sanitário, químico e outros poluentes que tornam suas águas impróprias até mesmo para sistemas de tratamento.

Mas tudo bem, vamos aqui então colocar algumas atitudes e curto, médio e longo prazo que poderiam ser feitas para minimizar o problema.




a) Curto Prazo:

- Investir na educação de contenção de desperdício para a população, mostrando a necessidade de se reduzir o consumo sem reduzir a qualidade da limpeza e dos afazeres diários. Exemplo: É perfeitamente possível tomar um bom banho ficando 5 minutos no banheiro.
- Investir em sistemas de captação de águas das chuvas nas residências. O investimento é muito pequeno e pode se aproveitar para acumular a água das chuvas em tonéis e até mesmo caixas d´agua. Aí vai também a sugestão do Governo liberar impostos para baratear o custo dos insumos necessários como canos, caixas d´água, canaletas.

b) Médio Prazo:

- Monitorar e mapear os recursos hídricos e nascentes da cidades e regiões circunvizinhas para se fazer um programa de revitalização de nascentes e rios. Uma nascente pode ser revitalizada num período de apenas um ano.

- Investir em sistemas de energia alternativas e limpas como a eólica, solar, energia das ondas do mar. Já existem programas de energia para casas, mas o "lobby" das empresas de energia é muito grande e deixa o valor muito alto. Se houvesse maior participação de energia alternativa, o consumo de água nas hidrelétricas cairia. O ideal é fornecer benefícios fiscais e subsídios para quem queira investir nessa área.

- Realizar um estudo de viabilização de armazenamento e distribuição das águas pluviais nas cidades. Toda vez que chove se perde milhões de litros de água de chuva que poderia ser canalizada para reservatórios específicos. Isso já se fazia na antiguidade pelos Astecas.

- Colocar técnicos nas agências reguladoras e não apadrinhados políticos que anda entendem do problema e do negócio.

c) Longo Prazo

- Investir em saneamento básico com tratamento de esgotos e efluentes para limpar os rios e os mesmos serem usados como forma de reservatórios naturais de água.

- Investir na pesquisa e também na perfuração de poços nos aquíferos do país. No sertão há muita água debaixo do solo, o problema é que essa água se encontra em profundidades abaixo de 1000 metros e para os governos um açude dá mais visualização que um poço o qual é muito mais eficaz.

- Criar sistemas de gerenciamento dos recursos hídricos, inclusive gerenciando o que se perde no agronegócio. O agronegócio hoje representa 70% da água doce consumida no país e que ainda é mais de 50% desperdiçada em sistemas de irrigação obsoletos e improdutivos.

- Construir o sistema de armazenamento e distribuição das águas pluviais nas cidades.

- Investir na remodelação do sistema de distribuição de água nas grandes cidades trocando canos, otimizando o sistema que perde de 30% a 52% de água todo dia.


Há ainda uma série de outras sugestões que podem ser colocadas aqui, mas na realidade o que falta é vontade de fazer. A humanidade gasta bilhões para enviar um robô para marte e outros bilhões em festas e prefere, ao invés disso degradar o planeta e morre de sede.

Precisamos refletir mais gente..Abraços a todos...